Dupla é julgada pela Justiça Federal por morte em acidente durante perseguição a carro com cigarros contrabandeados
Acidente em agosto de 2017 matou Neuza Barreto Felix Batista
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A Justiça Federal de Marília inicia na manhã de terça-feira (3), a partir das 8 horas, o primeiro júri popular de sua história. Os autônomos Marcos Paulo Santos Cintra e Welton de Alencar Máximo Fabrin vão ser julgados acusados de matar Neuza Barreto Felix Batista em acidente de trânsito após perseguição policial por transportar em veículo cigarros contrabandeados do Paraguai.
Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o acidente ocorreu em 19 de agosto de 2017. Os réus ocupavam veículo Hyundai Vera Cruz que se evadia de viatura da polícia quando ingressou no perímetro urbano de Marília e colidiu contra o carro ocupado pela vítima e também por seu marido.
Com o impacto, Neuza sofreu ferimentos generalizados e morreu. No carro dos acusados foram apreendidos 27.314 maços de cigarros de origem paraguaia e sem documentação fiscal.
Cintra foi indiciado pelos crimes de homicídio doloso (dolo eventual), tentativa de homicídio e contrabando. As penas podem ultrapassar os 50 anos de prisão.
Já Fabrin vai ser julgado apenas pelo delito de contrabando. Se condenado, ele pode pegar até quatro anos de reclusão.