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Justiça Federal condena contrabandista que matou mulher em acidente durante perseguição policial

Justiça Federal condena contrabandista que matou mulher em acidente durante perseguição policial

Autônomo Marcos Paulo Santos Cintra foi condenado a mais de 18 anos de prisão em regime fechado

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Júri popular realizado na terça-feira (3) pela Justiça Federal de Marília condenou o autônomo Marcos Paulo Santos Cintra a mais de 18 anos de prisão pela morte de Neuza Barreto Felix Batista em acidente de trânsito após perseguição policial por transportar em veículo cigarros contrabandeados do Paraguai. O comparsa Welton de Alencar Máximo Fabrin foi sentenciado a mais de dois anos de reclusão.

Por maioria de votos, os jurados acolheram a tese do Ministério Público Federal (MPF) e condenaram Cintra pelos crimes de homicídio, tentativa de assassinato e contrabando. Ele vai ter que cumprir 18 anos e 15 dias de prisão em regime fechado.

O Conselho de Sentença também condenou Fabrin pelo crime de contrabando. O autônomo vai ter que cumprir dois anos e três meses de reclusão.

Caso – Segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o acidente ocorreu em 19 de agosto de 2017. Os réus ocupavam veículo Hyundai Vera Cruz que se evadia de viatura da polícia quando ingressou no perímetro urbano de Marília e colidiu contra o carro ocupado pela vítima e também por seu marido.

Com o impacto, Neuza sofreu ferimentos generalizados e morreu. No carro dos acusados foram apreendidos 27.314 maços de cigarros de origem paraguaia e sem documentação fiscal.

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